Quando escrevo não sou eu...
Sou eu e a minha escrita
Porque o mundo em sou eu
E o filme que roda nesta fita
É diferente do meu enquanto escritor
Em que a fita se desenrola de forma caótica
Na ordem do meu caos,
Sob o comando do meu descontrolo,
Que controlo na ponta da caneta.
Sob o fim da solidão,
Que partilho e espartilho num papel.
Posso não comandar o que aí vem,
Mas comando o que guardo disso.
Porque quando vivo sem além,
Escrevo-o e sou feliz por isso.
domingo, novembro 25, 2007
segunda-feira, abril 30, 2007
Peixinho Dourado
Sou apenas um peixinho dourado
No meu mundo transparente e redondo
No meu Universo previsível e frustrado...
Eu sou um peixinho dourado!
Nado esquecendo para onde vou,
E circundo em mil voltas a vertigem do meu ser,
E admiro-me porque não conheço mais nada!
E contemplo o meu reino a cada volta,
E vislumbro o nada que sou,
Sabendo, contudo, onde estou...
E, por isso, afundo-me na revolta,
De ser prisioneiro de tudo e de nada
E náufrago no sonho
Da busca condenada
No meu mundo transparente e redondo
No meu Universo previsível e frustrado...
Eu sou um peixinho dourado!
Nado esquecendo para onde vou,
E circundo em mil voltas a vertigem do meu ser,
E admiro-me porque não conheço mais nada!
E contemplo o meu reino a cada volta,
E vislumbro o nada que sou,
Sabendo, contudo, onde estou...
E, por isso, afundo-me na revolta,
De ser prisioneiro de tudo e de nada
E náufrago no sonho
Da busca condenada
domingo, abril 01, 2007
Coragem
Não desistes...
A tua vitória é o teu caminho
Quando lutas e insistes
E segues sozinho
O destino que é teu
Porque és tu que o traças.
És capitão da tua alma e teu senhor
És dono da tua estrada
E o teu mentor...
É esse desejo de tudo ou nada.
E rompes com o que devia ser.
E rasgas preconceitos e ideias feitas.
O sonho que escolheste ter
É mais que o resto.
E persistes...
Nessa tua teimosia maior que o mundo
Nesse orgulho de errares mas de seres tu a errar
E nessa demanda da vitória que te supera
Nessa guerra que não abandonas
Porque não desistes sem ganhar.
A tua vitória é o teu caminho
Quando lutas e insistes
E segues sozinho
O destino que é teu
Porque és tu que o traças.
És capitão da tua alma e teu senhor
És dono da tua estrada
E o teu mentor...
É esse desejo de tudo ou nada.
E rompes com o que devia ser.
E rasgas preconceitos e ideias feitas.
O sonho que escolheste ter
É mais que o resto.
E persistes...
Nessa tua teimosia maior que o mundo
Nesse orgulho de errares mas de seres tu a errar
E nessa demanda da vitória que te supera
Nessa guerra que não abandonas
Porque não desistes sem ganhar.
sexta-feira, fevereiro 23, 2007
Beijo
Sou teu...
O que vejo és tu
E mais que um progresso
O teu toque é um regresso
À paz que nunca vivi.
À fuga do excesso que cometi.
Somos um porque nos unimos
Somos dois porque diferentes
Mas o que sentimos
Faz-nos dependentes
Do vício que é rever-nos um no outro
Que é consagrar corpo e alma num momento
Que é parar o tempo
Dando sem receber
E recebendo sem nunca ter dado.
Ou de apenas nos olharmos
Como que a tentar perceber
A pessoa que nos completa.
E transforma cada segundo no entardecer de uma praia deserta
Que torna cada hora um momento superior
Esperando...
Porque o tempo perdeu o valor.
O que vejo és tu
E mais que um progresso
O teu toque é um regresso
À paz que nunca vivi.
À fuga do excesso que cometi.
Somos um porque nos unimos
Somos dois porque diferentes
Mas o que sentimos
Faz-nos dependentes
Do vício que é rever-nos um no outro
Que é consagrar corpo e alma num momento
Que é parar o tempo
Dando sem receber
E recebendo sem nunca ter dado.
Ou de apenas nos olharmos
Como que a tentar perceber
A pessoa que nos completa.
E transforma cada segundo no entardecer de uma praia deserta
Que torna cada hora um momento superior
Esperando...
Porque o tempo perdeu o valor.
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