Sou teu...
O que vejo és tu
E mais que um progresso
O teu toque é um regresso
À paz que nunca vivi.
À fuga do excesso que cometi.
Somos um porque nos unimos
Somos dois porque diferentes
Mas o que sentimos
Faz-nos dependentes
Do vício que é rever-nos um no outro
Que é consagrar corpo e alma num momento
Que é parar o tempo
Dando sem receber
E recebendo sem nunca ter dado.
Ou de apenas nos olharmos
Como que a tentar perceber
A pessoa que nos completa.
E transforma cada segundo no entardecer de uma praia deserta
Que torna cada hora um momento superior
Esperando...
Porque o tempo perdeu o valor.
sexta-feira, fevereiro 23, 2007
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