Fiz um poema
E contemplei-o.
Cada verso, cada quadra,
Cada palavra e cada ponto...
Já era belo antes de o ler.
Leio-o e descubro um novo ser.
A magia atrás do verso e da quadra...
De cada ponto e palavra
Ilumina-me.
E sinto-me honrado por tê-lo escrito.
Naquele instante em que tomou conta de mim
Aquela luz deu algo novo ao mundo.
Não fui eu.
Sou apenas o navio que a transporta.
Navego porque carrego algo superior.
Aquela luz divina e celeste,
Aquela flecha de inspiração.
Torna-me um ser melhor,
Sorri à minha emoção.
A escrita é um prazer!
Fluida e natural,
Louca mas especial,
Testemunha e prova de que somos mais que isto.
E, se quisermos, Jesus Cristo.
segunda-feira, março 24, 2008
quinta-feira, março 20, 2008
Os outros
"Não podes ir a todas, Não vais conseguir!"
Dizem-me com cara de porta fechada.
Com nariz torcido (fechadura trancada!)
E Guardas à porta para eu não entrar...
"Desilude-te, não vale a pena!"
Dizem-me com voz de quem perdeu
Naquele tom de derrota amargurada!
"Esquece!"
Dizem-me como quem nunca se lembrou
Ou faz por esquecer quem é!
"Cuidado!"
Dizem todos os que nunca arriscaram
E se limitaram a seguir o rebanho...
Vou a todas e consigo, iludo-me porque vale a pena,
Lembro-me sempre de quem sou
E por isso arrisco seguir o meu caminho sem olhar para trás!
Furo o esquema!
Esqueço o costume!
Rebento a cautela!
Não espero por ninguém!
E vou para onde quero ir!
Porque esse é o sítio certo!
Dizem-me com cara de porta fechada.
Com nariz torcido (fechadura trancada!)
E Guardas à porta para eu não entrar...
"Desilude-te, não vale a pena!"
Dizem-me com voz de quem perdeu
Naquele tom de derrota amargurada!
"Esquece!"
Dizem-me como quem nunca se lembrou
Ou faz por esquecer quem é!
"Cuidado!"
Dizem todos os que nunca arriscaram
E se limitaram a seguir o rebanho...
Vou a todas e consigo, iludo-me porque vale a pena,
Lembro-me sempre de quem sou
E por isso arrisco seguir o meu caminho sem olhar para trás!
Furo o esquema!
Esqueço o costume!
Rebento a cautela!
Não espero por ninguém!
E vou para onde quero ir!
Porque esse é o sítio certo!
quinta-feira, março 13, 2008
Círculo
Esvolteei, revoltei, enrolei
O círculo em que vivo.
Revirei, torneei, circundei
E vim parar ao mesmo sítio.
Rodopiei e desviei-me de mim mesmo.
Virei-me, voltei-me para trás e para a frente.
E colidi comigo próprio.
Na ânsia de me livrar de mim e dos outros
Atropelei-me e feri-me (sem saber?)
E evitei decidir para nao tornar a entrar no círculo.
Parei.
E ... aguentei, sustive, esperei...
Saí, rompi, rasguei!
Não sou o mesmo ser circular que era antes!
Guia-me uma rectidão de princípio,
Uma flecha de luz e de carácter!
Vou para onde nunca fui: em frente!
Sigo verticalmente e avanço as léguas que quero!
Saí do vício que me consumia,
Da inoperância labiríntica que me devorava.
E entrei dentro de mim.
Hoje sou eu!
Rectilínio, preciso, eficaz.
Objectivo, frontal e capaz!
O círculo em que vivo.
Revirei, torneei, circundei
E vim parar ao mesmo sítio.
Rodopiei e desviei-me de mim mesmo.
Virei-me, voltei-me para trás e para a frente.
E colidi comigo próprio.
Na ânsia de me livrar de mim e dos outros
Atropelei-me e feri-me (sem saber?)
E evitei decidir para nao tornar a entrar no círculo.
Parei.
E ... aguentei, sustive, esperei...
Saí, rompi, rasguei!
Não sou o mesmo ser circular que era antes!
Guia-me uma rectidão de princípio,
Uma flecha de luz e de carácter!
Vou para onde nunca fui: em frente!
Sigo verticalmente e avanço as léguas que quero!
Saí do vício que me consumia,
Da inoperância labiríntica que me devorava.
E entrei dentro de mim.
Hoje sou eu!
Rectilínio, preciso, eficaz.
Objectivo, frontal e capaz!
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