quarta-feira, abril 19, 2006

Tempo

Tempo,
Tic-tac sem sentido,
Pulsar de vida ou morte indefinido.
Tempo universal e sem princípio nem fim.
Categórico e constante.
Universo que vibra sem regresso.
Barco à deriva naufragante,
Princípio e fim repetido,
Evolução obrigatória e marcante...
Morte e vida... e novo sentido.
Pó de vestígios despido,
Ditador cobarte de tudo o que está e esteve.
Tempo, esquecedor do que foi,
Compasso do que houve e do que virá
Mesmo sem saber o que será
Sabendo-se, contudo, quem la estará
Interminável, incontável,
Tempo...

2 comentários:

Anónimo disse...

Quando o tempo parar sei que vou estar a rir, pois não há nd como apreciar a plenitude de se sorrir. E se o tempo parasse por momentos era assim k iria estar porque sei que tenhu um bom amigo com quem posso sempre contar...

Anónimo disse...

Tudo passa. Nada deixa de se passar. Vivemos pelo tempo, com e sem tempo, por tempos incertos. Tempo é o passado, o presente e o futuro. Tempo é vida. Tempo por vezes, vivido, por outras esquecido e por todas perdido. Porque tudo passa e nada deixa de se passar.

[Gostei muito]**
Paperflower
www.paperflowerblue.blogs.sapo
(é so pa n te esqueceres)