Abro os braços...
E, no momento em que os abro, respiro fundo.
Fecho os olhos,
Imagino-me à beira e no topo do mundo.
Não caio mas não desço.
Fico ali apenas para lá estar.
Estou no topo e mereço,
Conquistei esse lugar.
Mas quando torno a abrir os olhos
E desço desse estado de altitude
Apercebo-me que não o conheço
E que estou sozinho na virtude.
Não por egoísmo ou maldade,
Mas porque fui por onde poucos foram;
E agora, que lá cheguei de verdade,
Penso numa palavra que defina a minha história.
Encontro-a, torno a abrir os braços
E, afundado em delirantes cansaços,
Venho à tona e grito - "Vitória!".
sexta-feira, março 31, 2006
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