E estou... agora estou furioso
E a terra treme quando grito
Eu mando e tudo tem que parar
A minha cólera está no meu dito!
Liberto-me porque preciso de liberdade,
E vou embora e bato com a porta
Eu minto porque me cansei da verdade
E desprendo-me, porque me enjoa que vivas morta
Porque não reajes e não lutas?
Onde está a tua vida?
Perguntei... conclui que não mudas
Vais acabar por ser esquecida
Porque foges de tudo?
Porque não te levantas e insistes?!
Sabes (e concordas) que não mudo
Se me amas porque desistes?
Eu dei-te a mão e fiz de ti alguém melhor
E quando me olhaste viste amor
Agradeceste-me da forma pior
Com acções que provocam dor.
E estou a rir porque não sou de chorar
E porque vejo que estás triste
Gozo na tua cara para te pagar
Todas as vezes que me mentiste.
Mas não me incomoda porque quem perde és tu
Tens nas mãos um tesouro e deixas que desapareça
Tu não mereces a minha alma a nu
Vou guardá-la para alguém que a mereça.
quinta-feira, março 30, 2006
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